Sábado, 23 de Abril de 2011, 02:05, balada
Thur:
Assim que as meninas se foram pedimos mais bebidas, uma garota que Micael conhecera ali o chamou no canto e pelo jeito ele estava feito, pois em questão de segundos os dois se atracaram a um canto escuro daquela boate, já que todas as suítes estavam lotadas. É, este lugar mais parecia um motel
– Cara não me conformo de voltar para casa sem ter trepado com alguém..
– Usando esses termos você nunca vai pegar ninguém Chay.. que ridículo –Pedro caçoou
– Ah falou aí o garanhão que pegou geral aqui né? Pô bicho, sua situação ta tão precária quanto a minha, então fica quieto aí
– Claro que não.. eu peguei geral sim..
– Ah quem você pegou? Nome e endereço por favor..
– Vodka, endereço meu estômago. Conhaque, endereço meu estômago e agora eu to virando a Absintho velho.. mó delicia ela.
Tanto eu quanto Chay não nos agüentamos e começamos a ri. Pedro era bizarro demais e sempre nos arrancava gargalhadas intermináveis de piadas idiotas. Passados alguns demorados minutos já estávamos todos bêbados, Micael tinha retornado e só então decidimos ir para casa, embriagados.
A frase que mais ouço de Lua é, se beber não dirija. Ela tem uma cisma com isso, depois que perdeu a mãe em um acidente relacionado a bebida. Desde então eu nunca volto para casa dirigindo quando estou bêbado.. então fomos os quatro embora a pé. No dia seguinte eu buscaria meu carro, já que havia conversado com o dono do estabelecimento e o mesmo por ser meu amigo não hesitou em guardar o meu possante. Não era a primeira vez que ele quebrara o meu galho e provavelmente não seria a última.
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